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domingo, 7 de novembro de 2010

Uma espécie exótica interage de distintas formas com o ambiente a qual foi introduzida.

Diplodon charruanus (invasora)

Foto: Ivan Sanches
Local: Laboratório de Biologia Colégio Amorim

Os moluscos bivalves de água doce da superfamília Unionoidea apresentam
uma larva chamada gloquídio que geralmente parasita os peixes. Estes, por sua vez
auxiliam o molusco na dispersão rio acima, em direção às águas mais interiores. Na
passagem do peixe, o bivalve contendo gloquídios maduros, libera as larvas que se
tornam temporariamente planctônicas. Estas se aderem às escamas, nadadeiras ou
brânquias do peixe, tornando-se ectoparasitos temporários. Onde a larva se fixa
forma-se um cisto, dentro do qual o gloquídio completa seu desenvolvimento, até
a pós-larva. Este período de parasitismo, que dura de 10 a 30 dias, é geralmente
condicionado às épocas de águas altas na primavera, quando ocorre o fenômeno
conhecido pelos nativos como "piracema" (MANSUR & OLIVEIRA DA SILVA 1999).

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