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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Motosserra corre solta no Senado


Relatório do senador Luiz Henrique ignora cientistas e mantém anistia a desmatadores. Dilma e o governo seguem calados sobre o assunto

Parecer do senador Luiz Henrique nas comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura mantém anistia a desmatadores e libera para os estados a decisão sobre atividades em APP (Crédito: Greenpeace)

“O relatório do Luiz Henrique está 90% igual ao aprovado na Câmara”. A frase, dita pelo Senador Acir Gurcacz (PDT-RO), é emblemática e resume com precisão o novo relatório de mudança do Código Florestal apresentado nesta terça-feira (25) pelo Senador Luiz Henrique (PMDB-SC), durante a reunião conjunta das Comissões de Agricultura e Ciência e Tecnologia do Senado. Acir se disse feliz com o texto. Infelizmente, a felicidade dele é a tristeza das florestas.

Desde que o Código Florestal chegou às mãos dos senadores, eles dizem, orgulhosos, que lá o debate seria mais equilibrado e que a ciência, os juristas, a sociedade e demais estudiosos do assunto seriam ouvidos. De fato, alguns foram ouvidos, mas também solenemente ignorados nos textos até agora apresentados.

Na Comissão de Constituição e Justiça, por exemplo, renomados juristas afirmaram, em audiência, que a redação continha graves erros de constitucionalidade e que, se aprovado como estava, causaria ainda mais insegurança jurídica. Mesmo assim, o texto seguiu sua tramitação na base do voto de confiança ao relator, que havia se comprometido a mudar o projeto nas outras comissões onde também responde pela relatoria.

Para ajudar na melhoria do texto, há cerca de duas semanas a SBPC encaminhou propostas e considerações aos senadores, ressaltando iniciais 10 pontos que deveriam ser imediatamente revisados para “corrigir os equívocos verificados na votação da matéria na Câmara dos Deputados”. Porém, na manhã de ontem, muito pouco havia mudado e o parecer duplo apresentado continha os mesmos erros e retrocessos de antes.

Até mesmo a questão da agricultura familiar, já exaustivamente discutida pelos parlamentares, ficou de fora do texto apresentado. Os senadores afirmaram concordar que o setor deve receber um tratamento diferenciado, mas o tão comentado capítulo especial que ditasse sobre essa diferenciação não foi incluído no relatório.

Durante a campanha eleitoral, a Presidente Dilma se comprometeu a não aceitar anistias e nem estímulos a mais desmatamentos no texto do novo Código. Porém, o relatório apresentado nesta terça, por um senador da própria base do governo, continua anistiando crimes ambientais de forma generalizada e estimulando mais derrubadas de floresta.

"Na Câmara a ciência nem chegou a ser consultada, e no Senado ela foi completamente ignorada", afirmou Márcio Astrini, responsável pela Campanha de Florestas do Greenpeace.

O relatório manteve, no artigo 53, a permissão de qualquer atividade agrossilvopastoril, pastagens e plantações anuais em Áreas de Preservação Permanente, cabendo aos órgãos estaduais a definição do que poderá ser mantido.

Além disso, o texto concede anistia a todas as ocupações irregulares feitas até hoje em manguezais, mantém a possibilidade de pastagens em encostas e topos de morro, e mantém a possibilidade de que cada governador possa, por decreto, prorrogar eternamente o prazo no qual ninguém poderá ser multado por irregularidades cometidas até a data de 2008.

"O projeto de alteração do Código Florestal está no Senado há mais de quatro meses, e o texto pouco mudou. Isso significa que ou o Executivo não trata a questão com a importância que deveria, ou está gostando do que está vendo", disse Astrini.


http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Motosserra-corre-solta-no-Senado/

O que as empresas querem dos jovens? Entrevista com minha esposa Paula Sanches.


Que o bom profissional precisa ter conhecimento técnico, estar alinhado às competências comportamentais valorizadas pelo mercado e antenado nas tecnologias e tendências na área de atuação você já sabe. Agora as empresas querem mais dos jovens recém-formados. É o que aponta uma pesquisa realizada em 20 países (incluindo o Brasil) pela consultoria alemã Trendence, publicada recentemente na revista Época.
Segundo o estudo, além de todos os requisitos exigidos pelo mercado, daqui em diante a geração high tech deve ter "personalidade". O fator foi considerado mais importante que "competências" (saber prático) e "conhecimento" (teórico). O Brasil está em terceiro lugar no quesito "personalidade".
A pesquisa traz outros dados. Dentre os 20 países participantes o Brasil aparece em primeiro no item "mostrar flexibilidade" (70%) e em terceiro na opção "ser capaz de atuar em equipe" (76%).
Ainda de acordo com o levantamento, entre as 19 qualidades necessárias para o sucesso as empresas brasileiras consideram mais importantes: liderança e habilidade para tomar decisões e ética. Visão holística e espírito empreendedor também foram apontados como características essenciais.

“As relações de trabalho mudaram, e o mercado aponta para uma crescente valorização das características comportamentais", diz Paula Souto Sanches, analista de carreira da Veris Faculdades, do Grupo Ibmec Educacional. Segundo Paula, as mudanças são puxadas pelo acesso à universidade e pela competitividade do mercado.
“Nas últimas etapas de um processo seletivo observamos que os candidatos possuem praticamente o mesmo nível técnico. Daí a necessidade de o profissional desenvolver suas características comportamentais como diferenciais em um mundo cada vez mais competitivo.”
Adolescentes enfrentam desafios globais sem precedentes
Adolescentes em todo o mundo têm pela frente desafios considerados sem precedentes, como um cenário econômico internacional incerto, altas taxas de desemprego entre jovens, aumento do número e da intensidade de crises humanitárias e conflitos, mudanças climáticas e degradação ambiental, além da rápida urbanização.
A conclusão é do relatório Situação Mundial da Infância 2011 Adolescência: Uma Fase de Oportunidades, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O documento, ao levar em consideração que esses desafios devem se agravar na próxima década, defende a ampliação da oferta de habilidades e de conhecimentos necessários aos adolescentes para que enfrentem essas situações.
Outros riscos listados pelo órgão que podem impedir o desenvolvimento de capacidades na transição para a vida adulta incluem a falta de oportunidades educacionais e profissionais; mortes violentas; relações sexuais precoces desprotegidas; HIV/AIDS e trabalho infantil.
Entre as áreas consideradas chave para o avanço em investimentos nesta faixa etária, o UNICEF destacou: coleta e análise de dados; educação e capacitação; participação; criação de um ambiente que ofereça proteção e apoio; e resolução de desafios relacionados com a pobreza e a iniqüidade.

O relatório indica que proporcionar a todos os adolescentes as ferramentas de que precisam para melhorar a vida será um fator que irá contribuir para a promoção de uma geração de cidadãos economicamente independentes, atuantes na sociedade e capazes de contribuir ativamente para a promoção de melhorias nas comunidades.
Recém-formados precisam melhorar os seguintes pontos:
A pesquisa da Trendence revela também que os jovens precisam melhorar os seguintes pontos:
1º falta de experiência profissional e conhecimento prático;
2º baixa capacidade de adaptação ao ambiente de trabalho;
3º habilidades sociais, atitude e etiqueta no trabalho.
Fábia Barros, gerente de desenvolvimento da Foco Talentos, afirma que a melhor forma de aprender a usar a personalidade a favor da carreira e de adequar o comportamento à realidade do universo corporativo é participando de projetos profissionais ainda durante a formação universitária. "É preciso sair da mesmice da faculdade, envolver-se em trabalhos voluntários, empresas juniores, estágios, realizar cursos complementares.”
Segundo Fábia, identificar modelos de lideranças e trocar experiências com estes e outros profissionais da área são, da mesma maneira, importantes para começar bem a carreira. "Ative o networking desde já", recomenda.
Artigo extraído de: http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=ag9wcyyq9

Em campo fazendo analise geoambiental

Um dia inteiro absorvendo e compartilhando conhecimento com o pessoal da Analise Geoambiental

 Saad

 Rocco e Renê Mesquita
Saad e João Carlos

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Governo faz propaganda com 'A Voz do Brasil'



Sou ouvinte Jovem Pan e fico indignado com estas posturas do governo, pois é bem evidente a "pegação de pé" que fazem com a Rádio Jovem Pan, que noticia a verdade com tranparencia doendo a quem doer e não "modela" nenhuma noticia para garantir conveniências de corruptos e criminosos.

O criminalista Sérgio Rosenthal afirmou que é estranha a obrigatoriedade da transmissão de A Voz do Brasil às 19 horas, como ocorre com a Rádio Jovem Pan,, uma vez que está em plena vigência, no Brasil, o Estado Democrático de Direito. Para o advogado, a programação nada mais é do que uma forma do governo fazer propaganda oficial através da mídia.

Revelando que desliga o rádio sempre que ouve a música que abre A Voz do Brasil, Sérgio Rosenthal ressaltou que, quando a transmissão obrigatória foi instituída, o Brasil vivia um momento de ditadura, e hoje não é possível imaginar, por exemplo, que o Palácio do Planalto crie um programa de televisão que fosse ao ar em todos os canais públicos às 20 horas.

Filme transparente feito com soro de leite protege alimentos


Os filmes plásticos usados para embalar e cobrir alimentos são feitos de polímeros petroquímicos, ou seja, são plásticos à base de petróleo.

Agora, pesquisadores alemães criaram uma alternativa que é mais barata, mais ambientalmente amigável e, segundo eles, totalmente sustentável.

Trata-se de um filme plástico transparente feito com soro do leite, um subproduto da fabricação de queijos e outros produtos lácteos.

Filmes para alimentos

Embora finos e transparentes, os filmes usados para proteger os alimentos são materiais multicamadas, cada uma com uma função específica.

Uma das mais importantes, responsável por minimizar a quantidade de oxigênio que chega até o produto - minimizando assim o risco de oxidação - é feita com o copolímero etileno vinil álcool, mais conhecido pela sigla EVOH, um material caro, produzido a partir do petróleo.

Markus Schmid e seus colegas do Instituto Fraunhofer substituíram as moléculas de EVOH por proteínas retiradas do soro do leite.

"Nós desenvolvemos uma formulação da proteína do soro de leite que pode ser usada como matéria-prima o filme de proteção. E nós também desenvolvemos um processo economicamente viável para fabricar filmes multifuncionais em escala industrial," diz Schmid.

Alimento protege alimento

Mas como é que o soro de leite, um material biológico e, portanto, sujeito à degradação, assim como qualquer outro produto alimentício, pode se transformar em uma barreira de proteção dos alimentos contra a deterioração?

O engenheiro não responde com todas as letras, mas explica que as proteínas do soro de leite foram purificadas e misturadas com aditivos, igualmente proteínas de origem biológica, até resultar em um material capaz de formar um filme.

"Todos esses aditivos são substâncias aprovadas [para contato com alimentos]," garante ele, acrescentando que o material está em processo de patenteamento.

O processo como um todo gera estruturas multicamadas com as funções de barreira de proteção à passagem de oxigênio - todas flexíveis e transparentes, exatamente como os filmes disponíveis no comércio hoje.

Segundo os pesquisadores, o processo está pronto para ir ao mercado, "exigindo modificações mínimas nas plantas das indústrias que se interessem em usar o novo processo."

Lançado um sequenciador de DNA para portas USB


O primeiro sequenciamento do DNA de um ser humano, feito pelo Projeto Genoma Humano, custou US$3 bilhões.

Até o ano passado, era possível encontrar o serviço nas páginas amarelas por algo entre US$5 mil e US$10 mil.

Em julho, contudo, sinalizando que as coisas estavam para mudar muito rapidamente, uma empresa anunciou o lançamento de sequenciador de DNA encapsulado em um único chip.

Em Dezembro, outra empresa finalmente apresentou o tão sonhado feito de um sequenciamento do genoma por US$1 mil.

Tudo já parece um tanto antiquado agora, quando um sequenciador de DNA assumiu o formato de um pequeno gadget a ser espetado na porta USB de um computador.
Sequenciador de DNA USB

O pequeno MinION, lançado pela empresa emergente Nanopore, ainda não é capaz de sequenciar genomas humanos, apenas genomas simples, como de vírus e bactérias.

Mas ele sequencia o genoma inteiro desses microrganismos em uma questão de segundos.

A empresa afirma que seu produto terá utilidade imediata no mapeamento do DNA de células em uma biópsia para avaliar o câncer, ou para determinar a "identidade genética" de fragmentos de ossos em escavações arqueológicas, determinando, por exemplo, se são ossos humanos ou animais.

A rigor, o pequeno aparelho pode fazer muito mais.

Imagine, por exemplo, os evasivos diagnósticos das "viroses" sendo substituídos por avaliações precisas.

Ou a identificação das bactérias presentes em uma infecção, possibilitando o uso de antibióticos de ação dirigida, ajudando a evitar o desenvolvimento da resistência bacteriana aos antibióticos de amplo espectro.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sequenciador-dna-usb&id=010150120222