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domingo, 26 de fevereiro de 2012

O que as empresas querem dos jovens? Entrevista com minha esposa Paula Sanches.


Que o bom profissional precisa ter conhecimento técnico, estar alinhado às competências comportamentais valorizadas pelo mercado e antenado nas tecnologias e tendências na área de atuação você já sabe. Agora as empresas querem mais dos jovens recém-formados. É o que aponta uma pesquisa realizada em 20 países (incluindo o Brasil) pela consultoria alemã Trendence, publicada recentemente na revista Época.
Segundo o estudo, além de todos os requisitos exigidos pelo mercado, daqui em diante a geração high tech deve ter "personalidade". O fator foi considerado mais importante que "competências" (saber prático) e "conhecimento" (teórico). O Brasil está em terceiro lugar no quesito "personalidade".
A pesquisa traz outros dados. Dentre os 20 países participantes o Brasil aparece em primeiro no item "mostrar flexibilidade" (70%) e em terceiro na opção "ser capaz de atuar em equipe" (76%).
Ainda de acordo com o levantamento, entre as 19 qualidades necessárias para o sucesso as empresas brasileiras consideram mais importantes: liderança e habilidade para tomar decisões e ética. Visão holística e espírito empreendedor também foram apontados como características essenciais.

“As relações de trabalho mudaram, e o mercado aponta para uma crescente valorização das características comportamentais", diz Paula Souto Sanches, analista de carreira da Veris Faculdades, do Grupo Ibmec Educacional. Segundo Paula, as mudanças são puxadas pelo acesso à universidade e pela competitividade do mercado.
“Nas últimas etapas de um processo seletivo observamos que os candidatos possuem praticamente o mesmo nível técnico. Daí a necessidade de o profissional desenvolver suas características comportamentais como diferenciais em um mundo cada vez mais competitivo.”
Adolescentes enfrentam desafios globais sem precedentes
Adolescentes em todo o mundo têm pela frente desafios considerados sem precedentes, como um cenário econômico internacional incerto, altas taxas de desemprego entre jovens, aumento do número e da intensidade de crises humanitárias e conflitos, mudanças climáticas e degradação ambiental, além da rápida urbanização.
A conclusão é do relatório Situação Mundial da Infância 2011 Adolescência: Uma Fase de Oportunidades, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O documento, ao levar em consideração que esses desafios devem se agravar na próxima década, defende a ampliação da oferta de habilidades e de conhecimentos necessários aos adolescentes para que enfrentem essas situações.
Outros riscos listados pelo órgão que podem impedir o desenvolvimento de capacidades na transição para a vida adulta incluem a falta de oportunidades educacionais e profissionais; mortes violentas; relações sexuais precoces desprotegidas; HIV/AIDS e trabalho infantil.
Entre as áreas consideradas chave para o avanço em investimentos nesta faixa etária, o UNICEF destacou: coleta e análise de dados; educação e capacitação; participação; criação de um ambiente que ofereça proteção e apoio; e resolução de desafios relacionados com a pobreza e a iniqüidade.

O relatório indica que proporcionar a todos os adolescentes as ferramentas de que precisam para melhorar a vida será um fator que irá contribuir para a promoção de uma geração de cidadãos economicamente independentes, atuantes na sociedade e capazes de contribuir ativamente para a promoção de melhorias nas comunidades.
Recém-formados precisam melhorar os seguintes pontos:
A pesquisa da Trendence revela também que os jovens precisam melhorar os seguintes pontos:
1º falta de experiência profissional e conhecimento prático;
2º baixa capacidade de adaptação ao ambiente de trabalho;
3º habilidades sociais, atitude e etiqueta no trabalho.
Fábia Barros, gerente de desenvolvimento da Foco Talentos, afirma que a melhor forma de aprender a usar a personalidade a favor da carreira e de adequar o comportamento à realidade do universo corporativo é participando de projetos profissionais ainda durante a formação universitária. "É preciso sair da mesmice da faculdade, envolver-se em trabalhos voluntários, empresas juniores, estágios, realizar cursos complementares.”
Segundo Fábia, identificar modelos de lideranças e trocar experiências com estes e outros profissionais da área são, da mesma maneira, importantes para começar bem a carreira. "Ative o networking desde já", recomenda.
Artigo extraído de: http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=ag9wcyyq9

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