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sábado, 29 de outubro de 2011

O que torna você sexy?

Acredita-se que a maior influência esteja relacionada a padrões culturais, mas uma série de estudos científicos pode ajudar a decifrar os mistérios da atração sexual.

Diz-se do amor que, para existir, deve pressupor certos laços estáveis entre duas pessoas: cumplicidade, lealdade, respeito e admiração são alguns deles. Já para a atração sexual, basta estar vivo. Aquilo que chamamos de "química", "estalo", "sex appeal", "libido" ou "tesão" independe da vontade própria e das circunstâncias. É algo que parece irresistível e incontrolável. Não importa se o casamento de alguém vai às mil maravilhas ou se a auto-estima está lá em baixo. Acontece na fila do cinema, numa reunião de trabalho ou na academia. Ninguém está imune a sentir desejo por outra pessoa a qualquer momento, mesmo que a coisa pare por aí. A magia da atração sexual, antes discutida apenas no âmbito da poesia e da cultura, passou a ser estudada pela biologia. Além da aparência física, da conta bancária, do temperamento ou do simples impulso de reprodução proposto por Charles Darwin, ainda há uma confusão de hormônios, circuitos cerebrais e substâncias químicas influenciando a questão de com quem se gostaria de ir para a cama.

Há um debate acalorado e antagônico entre sociólogos, historiadores, antropólogos contra a turma das ciências naturais – biólogos, neurocientistas, geneticistas. Para os primeiros, o grupo da área médica seria reducionista, orientado a limitar qualquer comportamento a sua dimensão orgânica. Ou seja: a atração sexual seria inerente e o ser humano responderia aos impulsos guiado por seu código genético. Já os cientistas sociais, na visão dos oponentes, seriam pouco rigorosos, acostumados a disfarçar o proselitismo ideológico sob pesquisas acadêmicas, já que consideram o tesão resultado único de padrões culturais. "Como as duas correntes não conseguem se desmentir empiricamente, o mais correto é imaginar que a verdade esteja entre uma coisa e outra", afirma a psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto Sexualidade, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A teoria evolucionista é aplicada com freqüência no entendimento da libido humana. A questão do cheiro é um dos temas mais debatidos. Há dezenas de pesquisas que apontam indícios de que homens e mulheres se comunicam através de odores corporais associados a substâncias produzidas pelas glândulas apócrinas, os feromônios.

Mais em : http://scotty.ffclrp.usp.br/periodicos/veja/O_que_torna_voce_sexy.htm

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