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sábado, 25 de dezembro de 2010

Grande abraço

Grande abraço para todos amigos que estavam em Tuiuti.( dezembro 2010) (para Enio e Barbi)

Un grande abrazo a todos los amigos que estaban en Tuiuti. (diciembre de 2010) ( para Valery- BARBI e ENIO)


Большое обнять всех друзей, которые были в Tuiuti. (декабрь 2010) (para Timofei- TIM)

Big hug to all friends who were in Tuiuti. (december 2010) (para Sandre)

OBS: Bom retorno para RÚSSIA Tim
Barbi te vejo em Buenos Aires em janeiro
Enio deve me trazer presentes da Colômbia
Sandre aproveite SJRP
Grande abraço





Tinham que ver a cara do Tim na 25 de março e mercadão...hehehehehe

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Descobertas proteínas envolvidas em 130 doenças neurológicas

Cientistas descobriram um conjunto de proteínas que está envolvido no desenvolvimento de mais de 130 doenças neurológicas, revela um artigo publicado na revista “Nature Neuroscience”.


O cérebro humano é um labirinto de milhões de células nervosas que estão conectadas por biliões de sinais electro-químicos, denominados de sinapses, entre as quais estão proteínas que se combinam, formando um processo chamado densidade pós-sináptica (PSD). Este pode interromper o funcionamento sináptico, provocando doenças e mudança de comportamento.

Seth Grant, do Instituto Wellcome Trust Sanger, na Grã-Bretanha, conduziu uma equipe que extraiu as PSD das sinapses de pacientes que se iam submeter a cirurgias cerebrais. "Descobrimos que 130 doenças neurológicas estão vinculadas com a PSD, muito mais que o esperado", disse, acrescentando que "a PSD humana está no estado central de um largo espectro de doenças que afectam milhões de pessoas", como epilepsia ou autismo.

As PSDs identificadas até agora resultam das combinações de 1461 proteínas, cada uma codificada por um gene separado. "Cada sétima proteína nesta relação está vinculada com uma doença clínica conhecida", referiu Jeffrey Neobels, do Baylor College de Medicina.

Estas descobertas podem abrir novos caminhos para o combate a doenças do foro neurológico e também para o aperfeiçoamento dos seus diagnósticos. De forma a acelerar este processo, os cientistas divulgaram todos os dados e criaram o primeiro "mapa do caminho molecular" para as sinapses humanas, demonstrando como as proteínas e as doenças se conectam. "Também podemos ver caminhos para desenvolver novos testes de diagnósticos genéticos e ajudar os médicos a classificar as doenças cerebrais", afirmou Grant.
O estudo também revelou, de forma inesperada, que as proteínas nas PSDs têm profundas raízes evolutivas e desempenham um papel indirecto em comportamentos cognitivos, como leitura, memória, emoção e humor. Em comparação com outras proteínas codificadas por genes, as PSD evoluem muito lentamente. "A preservação da estrutura destas proteínas sugere que os comportamentos comandados pela PSD e as doenças associadas a elas não mudaram muito ao longo de milhões de anos", destacou o líder deste estudo.

Nesta investigação também foi verificado que as sinapses em roedores são mais similares às dos humanos do que se pensava anteriormente, sugerindo que os ratos são bons modelos para examinar doenças cerebrais humanas.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Tabela Periódica será corrigida pela primeira vez na história


Mudanças nos pesos atômicos




Pela primeira vez na história, os pesos atômicos de alguns elementos da Tabela Periódica serão alterados.
A nova Tabela Periódica, descrita em um relatório científico que acaba de ser divulgado, irá expressar os pesos atômicos de 10 elementos de uma forma diferente, para refletir com mais precisão como esses elementos são encontrados na natureza.

Os elementos que terão seus pesos atômicos alterados são: hidrogênio, lítio, boro, carbono, nitrogênio, oxigênio, silício, cloro, enxofre e tálio.
"Por mais de 150 anos os estudantes aprenderam a usar os pesos atômicos padrão - um valor único - encontrados na orelha dos livros didáticos de química e na Tabela Periódica dos elementos," comenta o Dr. Michael Wieser, da Universidade de Calgary, no Canadá e membro da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada).
Contudo, explica ele, conforme a tecnologia foi evoluindo, os cientistas descobriram que aqueles números tão bem decorados não são tão estáticos quanto se acreditava anteriormente.

Ciência, indústria e esportes
As modernas técnicas analíticas conseguem medir o peso atômico de vários elementos com altíssima precisão.
E essas pequenas variações no peso atômico de um elemento são importantes não apenas nas pesquisas científicas, mas também em outras atividades práticas.
Por exemplo, medições precisas da abundância dos isótopos de carbono podem ser usadas para determinar a pureza e a origem de alimentos como a baunilha ou o mel.
Medições dos isótopos de nitrogênio, cloro e outros são utilizadas para a detecção de poluentes em rios e águas subterrâneas.
Nas investigações de doping nos esportes, a testosterona, que melhora o desempenho dos atletas, pode ser identificada no corpo humano porque o peso atômico do carbono na testosterona humana natural é maior do que na testosterona farmacêutica.


Pesos atômicos como intervalos


Os pesos atômicos destes 10 elementos agora serão expressos em intervalos, com limites superiores e inferiores.
Por exemplo, o enxofre é conhecido por ter um peso atômico de 32,065. No entanto, o seu peso atômico real pode estar em qualquer lugar no intervalo entre 32,059 e 32,076, dependendo de onde o elemento é encontrado.
"Em outras palavras, o peso atômico pode ser utilizado para identificar a origem e a história de um determinado elemento na natureza," afirma Wieser.
Elementos com apenas um isótopo estável não apresentam variações em seu peso atômico. Por exemplo, o peso atômico padrão do flúor, alumínio, sódio e ouro são constantes, e seus valores são conhecidos com uma precisão acima de seis casas decimais.

E agora, professor?

"Embora esta mudança ofereça benefícios significativos na compreensão da química, pode-se imaginar o desafio para os professores e estudantes, que terão que escolher um único valor de um intervalo ao fazer cálculos de química," diz a Dra Fabienne Meyers, diretor adjunto do IUPAC.
"Nós esperamos que os químicos e os educadores tomem este desafio como uma oportunidade única para incentivar o interesse dos jovens em química e gerar entusiasmo para o futuro criativo da química," afirma Meyers.

O trabalho que embasou a primeira correção já feita na Tabela Periódica durou de 1985 a 2010. A mudança vai coincidir com o Ano Internacional da Química, que será celebrado em 2011.
Considerada um dos maiores feitos científicos de todos os tempos, a tradicional Tabela Periódica tem sofrido "ataques" de várias frentes de pesquisa, conforme o conhecimento científico avança:

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

AUTO MECÂNICA DUARTE





Situada na Vila Matilde, a Auto Mecânica Duarte trabalha com agilidade e confiança.


É sempre um problema encontrar mecânicos que mandam comprar peças que não estejam ruins e profissionais que erram o diagnostico do veículo atrapalhando todo andamento do seu dia a dia, pois tem sempre um “espertinho querendo tirar vantagens” do problema alheio...

A Auto mecânica Duarte apesar de pequena é uma gigante em qualidade de serviços automotivos.

Vale a pena conferir o trabalho do Cesar e equipe que demonstram profissionalismo e seriedade no desenvolvimento do trabalho.

Tel: 26529357

Rua Gil de oliveira 424 Vila Matilde



Grande abraço para a galera da oficina



Prof. Ivan Sanches

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Cientistas discutem o Protocolo de Nagoya

Diversidade Biológica
A 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP10), realizada em Nagoya (Japão), terminou no dia 29 de outubro com um acordo inédito para a proteção da diversidade das espécies e dos recursos genéticos do planeta.
Depois de comemorar a conquista, que surpreendeu até os mais otimistas, a comunidade científica começa agora a avaliar quais serão os próximos passos para alcançar as metas estabelecidas na conferência.
As primeiras avaliações começaram a ser feitas com a presença de alguns dos principais responsáveis pelo Protocolo de Nagoya na conferência internacional Getting Post 2010 - Biodiversity Targets Right, realizada pelo Programa Biota-FAPESP, pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Bragança Paulista (SP).
A reunião, que termina no dia 15 de dezembro, marca o encerramento do Ano Internacional da Biodiversidade.

Negociações sobre o meio ambiente
Celso Lafer, presidente da FAPESP, destacou a importância da reunião em Bragança Paulista ao comentar o papel fundamental da pesquisa científica para o estabelecimento de políticas internacionais de biodiversidade, como as que foram discutidas na COP10 e no âmbito da CBD.
"Os processos de negociação voltados para o tema do meio ambiente e da sustentabilidade são discussões nas quais o conhecimento aprofundado dos assuntos é absolutamente indispensável. Sem essa base de conhecimento e sem uma contínua interação entre os que negociam e os que geram o conhecimento, não é possível avançar nessa área", disse Lafer, que participou da Rio-92 e da Rio+10 em seus dois mandatos como ministro das Relações Exteriores.
De acordo com Carlos Alfredo Joly, coordenador do Programa Biota-FAPESP, o evento representa a primeira oportunidade para reunir novamente os principais negociadores da COP10. Estavam presentes os negociadores Maximiliano da Cunha Henriques Arienzo, Ahmed Djoghlaf, Braulio de Souza Dias e David Oren.
"A partir de agora, entramos em uma nova fase, que consistirá em interpretar corretamente aquilo que foi decidido na COP10. A agenda está completamente voltada para 2012, quando teremos a Rio+20. O objetivo é que, até lá, pelo menos 50 países tenham assinado o Protocolo de Nagoya para que ele entre efetivamente em vigor", disse Joly à Agência FAPESP.

Protocolo de Nagoya
A preocupação da comunidade científica, segundo Joly, é que não se repita o que ocorreu com o Protocolo de Kyoto, que foi assinado em 1998, mas só entrou em vigor depois da ratificação da Rússia, em 2005 - os Estados Unidos nunca o ratificaram.
No caso de Kyoto, o acordo previa a entrada em vigor quando se tivesse a adesão de um número de países que reunisse 50% das emissões mundiais de gases de efeito estufa.

O Protocolo de Nagoya estabelece que o acordo entre em vigor quando 50 países o ratificarem.

"É possível fazer com que 50 países ratifiquem o tratado até 2012. Nessas discussões para a implementação do protocolo, novamente o Brasil terá um papel central", disse Joly.
Outro ponto importante do processo é que os países terão que traçar planos nacionais muito bem definidos para atingir as metas de conservação. "O Protocolo de Nagoya é claro quanto à repartição justa e equitativa de lucros obtidos com o uso sustentável da biodiversidade. Mas é preciso discutir os detalhes sobre o cumprimento de metas. Os planos nacionais terão que dizer como chegaremos a 17% de área protegida e a 10% de área marinha protegida", afirmou.
No primeiro dia da reunião de Bragança Paulista, os participantes reforçaram que, para fazer o planejamento, os países precisarão estabelecer o custo do cumprimento de metas.
"Suponhamos que se tenha hoje 3% da área marinha protegida. Para subir essa fração a 10%, precisamos saber quais são os mecanismos e recursos específicos para isso. Caso não possamos cumprir no fim do prazo, poderemos avaliar se a meta ficou inviável por falta de esforços ou porque não tivemos os recursos. Isso será definido e é por isso que esta reunião vem em um momento muito importante", explicou.
Mais do que nunca, será necessária a participação ativa da comunidade científica, segundo Joly. Tanto na definição das estratégias para implementar e monitorar o que será executado, como para fazer as avaliações de custo dessas atividades.
"É preciso abrir um canal de negociação com a comunidade científica. Ficou muito claro para os representantes do MMA que isso é muito importante e que certamente teremos muito com o que contribuir", disse.
IPCC da biodiversidade
A reunião de Nagoya também representou avanços em relação a outra iniciativa importante, da qual o Brasil também participou como protagonista: o Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES).
O Programa Biota-FAPESP está envolvido desde o início com o longo processo de criação do IPBES, um painel intergovernamental que procura fazer com que o conhecimento científico acumulado sobre biodiversidade seja sistematizado para dar subsídios a decisões políticas em nível internacional.
"Um pouco antes da COP10, em junho, houve uma reunião na Coreia do Sul onde foi finalmente definida a implantação do IPBES. O órgão de fato será implementado. Sua criação foi ratificada em Nagoya e agora o processo depende de uma aprovação na Assembleia Geral das Nações Unidas. Mas uma vez que todos os países já concordaram, ele de fato será criado", disse Joly.
O órgão terá com a CBD a mesma relação que o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) tem com a Convenção do Clima. "Não é um órgão da Convenção da Diversidade Biológica, mas fornecerá a base técnica e científica para que a comissão tome as suas decisões. Vai facilitar a transferência do conhecimento científico para as políticas públicas", indicou.
O Brasil tem grande possibilidade de sediar o secretariado IPBES. "Mas, muito mais importante que o secretariado, será o braço do IPBES dedicado a aumentar a capacitação técnico-científica voltada para aumentar a capacidade de conhecimento de biodiversidade. Acho que o Brasil tem todas as condições de sediar esse departamento, ou essa sessão do IPBES", disse Joly.
Segundo ele, a alta qualidade da ciência feita no Brasil na área de biodiversidade é o fator que aumenta a chance de o país sediar o secretariado do IPBES.
"Temos uma comunidade científica extremamente ativa. A questão central consiste em viabilizar tanto a parte técnico-científica como a financeira. Esse é um compromisso que o país terá que assumir: dar a infraestrutura necessária para esse órgão funcionar", afirmou.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Para pensar em EDUCAÇÃO


Nos últimos anos, o governo chinês tem intensificado os investimentos em educação. E os efeitos da medida já se fazem sentir no país. A China ficou em primeiro lugar no levantamento (confira o ranking acima) do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) divulgado nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O estudo, produzido a cada três anos, faz um raio-x da situação da educação no mundo e organiza uma lista com 65 países, entre membros e parceiros da organização.



Confira, na íntegra, o ranking geral do Programa Internacional de Avaliação de Alunos:

Google

Como todo ano, o Google divulga os assuntos mais procurados em sua pagina de busca em toda a web. São assuntos de diversos temas variados, que também ajudam a ver o que o brasileiro esta mais necessitando no momento.
Assim como em 2007, em 2008 em primeiro lugar a palavra mais digitada no google foi “Orkut”, sendo o assunto mais procurado no Google em 2008. Abaixo você confere os 10 assuntos mais procurados no ano passado.
1. Orkut
2. Jogos
3. Download

4. Fotos
5. Youtube
6. Vídeos
7. Músicas
8. Música
9. Msn

10. Globo

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Foguete brasileiro leva experimentos científicos ao espaço




O foguete de sondagem brasileiro VSB-30 foi lançado com sucesso neste domingo (12), do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Programa Microgravidade

O principal objetivo do lançamento foi levar experimentos científicos, tecnológicos e educacionais a um ambiente de microgravidade. A carga útil do foguete foi recuperada depois de sua reentrada.

O VSB-30 foi lançado às 12h35, atingiu um apogeu de 242 quilômetros e um alcance de 145 quilômetros. O tempo de voo foi de 16 minutos e o foguete permaneceu um pouco mais do que cinco minutos em ambiente de microgravidade.

"Todos os objetivos da operação foram atingidos. Conseguimos lançar, rastrear e recuperar a carga útil do foguete com sucesso", afirmou o coordenador da Operação Maracati II, Cel. Eudy Carvalhaes.

A carga útil do foguete foi composta por projetos aprovados no Programa Microgravidade da Agência Espacial Brasileira (AEB), que tem o objetivo de viabilizar experimentos nacionais em ambiente de queda livre, onde se experimenta a aparente falta de peso.

Carga científica

A recuperação da carga útil foi parte crucial da campanha, já que, dos dez experimentos que voaram, sete precisavam da recuperação das amostras para serem estudados.

Desde que o programa da AEB foi criado nenhum foguete que voou com experimentos havia tido sua carga útil recuperada.

Por isso, uma equipe de 80 pessoas, dois helicópteros, duas aeronaves de patrulha e um navio de patrulha foram envolvidos na operação de resgate.

De acordo com o coordenador da recuperação da carga útil, coronel Renato Tamashiro, o avião patrulha avistou a carga útil antes dela atingir o ponto de impacto e, 33 minutos após o lançamento, ela foi recuperada.

"Somente com o resgate da carga útil conseguiremos dar continuidade às nossas pesquisas. Analisaremos as amostras e, em aproximadamente três meses, teremos os primeiros resultados", disse o pesquisador do Centro Universitário Faculdade da Fundação Inaciana de Ensino (FEI) de São Paulo (SP), Alessandro La Neve.

Ele é coordenador de dois experimentos, o Estudo do Efeito da Microgravidade sobre a Cinética da Enzima Invertase, e o Nanotubos de Carbono. O primeiro projeto já havia voado em outra operação de microgravidade, mas como a carga útil do foguete não foi recuperada, ele teve que repetir o experimento.

Para o coordenador dos experimentos, Flávio Corrêa, "um voo como esse é capaz de render até cinco anos de estudos para as universidades".

Esta operação envolveu experimentos de alunos da Secretaria Municipal de Educação de São José dos Campos (SP), o que, segundo Flávio, ajuda a divulgar a ciência e a tecnologia entre os mais jovens.

Participaram da operação unidades do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), destacando-se o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), os centros de Lançamento de Alcântara (MA) e da Barreira do Inferno (RN), além da Agência Espacial Alemã (DLR, sigla em alemão) e a Marinha do Brasil.

Água e Saúde

A água encontra-se disponível na natureza sob várias formas e é uma das substâncias mais comuns, cobrindo cerca de 70% da superfície do planeta. É encontrada principalmente no estado líquido, constituindo um recurso natural renovável por meio de ciclo. Cerca de 97,4% da água do planeta está presente nos oceanos e mares, 2% está armazenada nas geleiras e apenas 1% está disponível para o uso, armazenada nos lençóis subterrâneos, lagos, rios e na atmosfera.

A água é essencial à vida, o que significa que todos os organismos vivos, incluindo o homem, dependem dela para sobrevivência.

Mas é fundamental que os recursos hídricos apresentem condições físicas e químicas adequadas para utilização pelos organismos. Disponibilidade de água significa que ela esteja presente, não somente em quantidade adequada em uma dada região, mas também que sua qualidade seja satisfatória para suprir as necessidades de um determinado conjunto de seres vivos.

Através dos séculos, a complexidade dos usos múltiplos da água pelo homem aumentou e produziu enorme conjunto de degradação e poluição. Por outro lado, os usos excessivos e as retiradas permanentes para diversas finalidades têm diminuído muito a disponibilidade de água e produzindo inúmeros problemas de escassez em muitas regiões e países.

O desenvolvimento industrial, o crescimento demográfico e a ocupação do solo de forma intensa e acelerada vêm provocando o comprometimento dos recursos hídricos disponíveis para consumo humano, recreação e outras atividades, aumentando consideravelmente o risco de doenças de transmissão hídrica.

Um dos grandes problemas ambientais da atualidade é a qualidade da água, que tem sido intensamente deteriorada em países desenvolvidos e em desenvolvimento, apresentando, desta forma, um risco potencial de comprometimento à saúde e ao bem-estar do homem.

Certamente, o melhor método de assegurar água adequada para consumo consiste em formas de proteção, evitando as contaminações que podem ocorrer e a exposição das pessoas a riscos de doenças.



Qualidade da Água

Os problemas relacionados à qualidade da água são muitos em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 25 milhões de pessoas no mundo morrem por ano devido a doenças transmitidas pela água, como cólera e diarréias. A OMS indica que nos países em desenvolvimento 70% da população rural e 25% da população urbana não dispõem de abastecimento adequado de água potável.

No Brasil, os serviços de água e esgoto são ainda precários, o que poderia explicar o ressurgimento de enfermidades e a incidência de óbitos provocados por doenças de veiculação hídrica. Dados de 1995 indicam que 76% dos domicílios existentes no país estão conectados a rede de abastecimento de água, sendo a cobertura mais elevada na região sudeste. Cerca de 50% do volume da água utilizada no país é proveniente de rios e 30% advém de lagos, lagoas e açudes. Em diversas localidades, a qualidade da água produzida não atende ao padrão de potabilidade vigente no país.

É evidente a grande necessidade de desenvolvimento de pesquisas tecnológicas para contribuir com a solução desses problemas. A escolha de tecnologia inadequada no projeto da estação de tratamento de água (ETA) pode acarretar sérios prejuízos à qualidade da água produzida. Além disso, existem inúmeros problemas operacionais nas estações em funcionamento que também podem levar à produção de água em qualidade inadequada para utilização em consumo humano.

A qualidade de vida dos seres humanos está diretamente ligada à água, pois ela é utilizada para o funcionamento adequado de seu organismo, preparo de alimentos, higiene de pessoas e utensílios. A água usada para abastecimento doméstico deve apresentar características sanitárias e toxicológicas adequadas, deve estar isenta de organismos patogênicos e de substâncias tóxicas, para prevenir danos à saúde e favorecer o bem estar das pessoas. Organismos patogênicos são aqueles que transmitem doenças pela ingestão ou contato com água contaminada como bactérias, vírus, parasitas e protozoários.

Segundo a OMS, dos 51 milhões de óbitos registrados mundialmente no ano de 1993, aproximadamente um terço (16,4 milhões) foram causados por infecções e doenças parasitárias. Estima-se que ocorram mundialmente cerca de 900 milhões de casos de diarréias e aproximadamente dois milhões de óbitos infantis, por ano, associados ao consumo de água contaminada.

Grande parte das doenças que se alastram no Brasil, são provenientes da água de qualidade insatisfatória. As doenças de transmissão hídrica mais comuns são: febres tifóide e paratifóide, cólera, disenterias bacilar e amebiana, esquistossomíase, hepatite infecciosa, giardíase e criptosporidíase. Outras doenças, denominadas de origem hídrica, incluem a metahemoglobinemia, as cáries dentárias, fluorose, saturnismo. Além desses males, os danos à saúde humana podem decorrer da presença de substâncias tóxicas na água. A falta de tratamento é a principal causa da ocorrência dessa enfermidade, seja pela ingestão de água contaminada com o agente transmissor seja pelo seu contato com a pele do ser humano.

As doenças transmitidas pela água são responsáveis por mais da metade das internações hospitalares no Brasil e por quase a metade das mortes de crianças até um ano de idade.

A situação é semelhante à de outros países em desenvolvimento. Consta ainda no relatório da OMS que 80% das doenças que ocorreram nos países em desenvolvimento são ocasionadas pela contaminação da água.

É preciso que sejam tomadas providências urgentes, pois a poluição, a degradação ambiental, a crescente demanda e desperdício, têm diminuído intensamente a disponibilidade de água limpa em todo o Planeta. A sociedade toda tem que se mobilizar para usar a água de maneira sustentável.

Leia mais sobre este assunto:

UNIAGUA (Universidade da Água). Água no Planeta. Disponível, em: www.uniagua.org.br.


Mariana de Senzi Zancul
Faculdade de Ciências Farmacêuticas - UNESP

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mais de 370 deputados, por meio de suas lideranças partidárias, apoiaram indiretamente a iniciativa da bancada da motosserra em votar a urgência na Câmara do projeto que enfraquecerá a proteção das florestas brasileiras.


Os líderes que assinaram foram:


Lider do DEM, Paulo Bornhausen, que representa 56 parlamentares.


Líder do PSDB, deputado João Almeida, que representa 58 parlamentares.


Líder do PR e autor do requerimento, deputado Sandro Mabel, que representa 43 parlamentares.


Líder do PP, deputado João Pizzolatti, que representa 40 parlamentares.


Líder do PDT , deputado Paulo Pereira da Silva, que representa 23 parlamentares.


Líder do PTB, deputado Jovair Arantes, que representa 21 parlamentares.


Líder do PSC, deputado Hugo Leal, que representa 17 parlamentares.


Líder do PPS, deputado Fernando Coruja, que representa 15 parlamentares.


Líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves, que representa 89 parlamentares.


Líder do PCdoB, deputada Vanessa Grazziotin, que representa, 12 parlamentares.


O Código Florestal tem sofrido intenso ataque da bancada da motosserra. Esse grupo quer colocar o texto em votação a toque de caixa, sem que haja um debate com a sociedade.

mais detalhes


http://www.greenpeace.org/brasil/Templates/Planet3/Handlers/RssHandler.ashx?type=blog&blogid=144&epslanguage=pt-BR

Blog | Greenpeace Brasil

Olá,

professorivansanches.blogspot.com

Greenpeace
Blog Greenpeace Brasil

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A revolução brasileira

O país do futuro cresce com energia limpa, empregos verdes e menos emissões de gases do efeito estufa. É o que mostra a 2ª edição do relatório "Revolução Energética", publicado pelo Greenpeace no Brasil.

Até 2050, mesmo com a economia crescendo em seus níveis atuais, 93% da eletricidade produzida no Brasil pode muito bem ter origem em fontes renováveis como solar, eólica ou biomassa – o que nos deixaria a praticamente um pulo para tornar realidade, ainda no século 21, o plano de o país funcionar com uma matriz elétrica 100% limpa.
Chegar lá é mais fácil e mais barato do que se imagina, e é um bom caminho para garantir a geração de 3 milhões de empregos, boa parte deles qualificados, com desenvolvimento e produção de equipamentos de ponta. Melhor ainda: essa revolução no setor de energia ajudaria o Brasil a reduzir mais rapidamente, e sem ameaçar seu desenvolvimento, suas emissões de gases do efeito estufa.

mais detalhes

http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/A-revolucao-brasileira/

sábado, 4 de dezembro de 2010

Não da para acreditar hahahaha

Grande abraço para a aluna Arieli que fez esta animação. hahahhaha muito talento e simpatia.

Primeira Imagem by Arieli



Montagem Harry Potter by Leandro



Brande abraço


para o Leandro da Informática que a arruma tempo até para ficar Zuando com minha foto.





hahhahahaha





EDUCAECO





Certamente precisamos de pessoas que se desdobram para a melhoria do bem estar das pessoas e meio ambiente, Sabendo-se que a educação e amplificação de práticas benéficas são centrais para o desenvolvimento do país.

Grande abraço para os Professores - Venancio, Adriana Serafim e Edson Seabra (exemplo de honestidade e paixão pela profissão) e toda equipe EDUCAECO.
Para quem quiser colaborar, participar, divulgar uma ONG que se preocupa com o social e ambiental segue o link abaixo.


http://www.educaeco.org.br/

Atenciosamente

Prof. Ivan Sanches
Instituto de Ciências da Saúde
Universidade Paulista


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Nasa acha nova forma de vida

A definição de vida ficou mais complexa depois que a Nasa e a revista “Science” anunciaram ontem a descoberta de um micro-organismo capaz de se desenvolver e se reproduzir utilizando arsênio, um elemento químico tóxico para a maioria dos seres vivos.

Além de mudar a compreensão sobre a vida na Terra, a descoberta também expande o horizonte para a busca de vida extraterrestre. Todas as formas de vida conhecidas até hoje – plantas, animais e micro-organismos – dependem de seis elementos químicos para construir as moléculas que compõem seus corpos: oxigênio, hidrogênio, carbono, fósforo, enxofre e nitrogênio. A bactéria descoberta pela equipe de cientistas liderada por Felisa Wolfe-Simon, do Instituto de Pesquisa Geológica dos EUA e do Instituto de Astrobiologia da Nasa, é a primeira exceção à regra, substituindo o fósforo pela arsênio.

Não é pouca coisa: o fósforo faz parte da estrutura do DNA, o ácido que fornece as características genéticas dos seres vivos. Ele forma o que se poderia considerar o esqueleto que sustenta a ligação para as quatro bases nitrogenadas do DNA. Além disso, é um componente do ATP, a molécula usada para transportar energia no metabolismo celular.

Todos os seres vivos conhecidos até hoje têm a mesma estrutura de DNA. Essa nova bactéria é a primeira que foge dessa característica e pode ter um ancestral diferente. A ideia de que arsênio poderia substituir o fósforo não é nova. Já havia sido apresentada por Felisa e seus colegas Ariel Anbar e Paul Davies. Mas é a primeira vez que um organismo com essas características é descoberto.

“A ideia de alternativas bioquímicas para a vida é mais comum à missão científica. Até hoje, formas de vida usando arsênio para construir células era apenas teórica. Agora, sabemos que existem”, diz o cientista Carl Pilcher, também da Nasa.

Batizado de GFAJ-1, o novo organismo é membro de um grupo comum de bactérias, a Gammaproteobacteria. Foi encontrado em sedimentos do Lago Mono, na Califórnia, que é extremamente salgado e conta com níveis elevados de arsênio. “A definição de vida aumentou. Agora, em nossos esforços para encontrar sinais de vida no nosso Sistema Solar, temos que considerar a vida em formas que não conhecemos”, diz Ed Weiler, da Nasa.

Confira mais detalhes

http://www.sciencemag.org/content/early/2010/12/01/science.1197258

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

KONTHABIL



Recomendo o escritório de contabilidade KONTHABIL.
Tenho muito cuidado com minha vida financeira, e a escolha de um serviço de qualidade é central para o bom desenvolvimento e estabilidade dos rendimentos empresariais e pessoais.
A contabilidade citada acima é um exemplo de transparência, eficácia, destreza no seguimento e certamente você ficará contente e tranqüilo como eu depois de contratar os serviços da KONTHABIL

Serviços Oferecidos
Assessoria Contábil;Assessoria Fiscal / Tributária;Assessoria Trabalhista;Assessoria Junto a Repartições Diversas.

OBS: É só chegar lá e tomar um bom café com Sr. Hamilton que por sua vez é uma pessoa agradável, simpatia e muito honesta.
http://www.konthabil.com.br

Grande abraço para toda equipe da Konthabil

Prof. Ivan Sanches

A peteca não pode cair

Nesta página Notícia - 18 - nov - 2010
Olhos do mundo se voltam novamente para os países que participam da Conferência de Clima da ONU, este ano em Cancun. É uma nova chance para avançar acordos para controlar o aquecimento global.
Há um ano, em dezembro de 2009, o mundo assistia ao desfecho frustrado de uma das mais importantes conferências ambientais das Nações Unidas, a COP15, na cidade de Copenhague, Dinamarca. Idealizada como a reunião em que os países chegariam a um acordo global para controlar o aquecimento global, a conferência terminou em um cabo-de-guerra entre chefes de Estado cujos olhos estavam voltados unicamente para seus próprios interesses. O resultado foi a derrota do planeta.

É tempo de curar a ressaca, arregaçar as mangas e voltar ao trabalho. Afinal, as mudanças climáticas se tornam cada dia mais perigosas e a janela de oportunidade para controlá-las está se fechando. O palco desta vez será Cancun, no México, onde acontece a 16ª Conferência do Clima (COP16), entre 29 de novembro e 10 de dezembro.


zoom
A vergonha de Copenhague teve um impacto negativo por mais de um ano nas negociações. Em Cancun, não há expectativas de se obter um consenso sobre o que cada país deve fazer, como havia em Copenhague. Porém, ainda é preciso avançar e preparar terreno para um acordo global de redução do aumento da temperatura global.

“Mais um ano se passou, as temperaturas voltaram a bater recordes, as catástrofes naturais, como a intensa seca na Amazônia, batem à porta, relembrando que o aquecimento global é um problema sério e urgente”, diz Nicole Figueiredo, da campanha de Clima do Greenpeace .“Infelizmente, enquanto as negociações não caminham, as populações mais pobres já sofrem com o aquecimento global.”

O maior empecilho é a divisão de responsabilidades. Os países ricos precisam fazer mais, pois se desenvolveram às custas de muita emissão de gases do efeito estufa, principalmente para gerar energia. Já os países em desenvolvimento, especialmente os emergentes como China, Índia e Brasil, não podem se furtar de assumir metas de redução dessas emissões. Ainda que no passado tenha tido um papel menor no agravamento do efeito estufa, hoje a história é outra.

Outro problema que carece de solução é o destino do Protocolo de Kyoto, cujas metas vencem em 2012, pois alguns países que participam do protocolo não querem que ele seja mantido depois dessa data. Além disso, na COP16, os países ainda precisam detalhar como funcionará um fundo para aporte de recursos em mitigação (as ações que reduzem as emissões de gases-estufa), adaptação para os países em desenvolvimento já afetados pelos efeitos do aquecimento global e transferência de tecnologias limpas, das nações ricas para as pobres, para que possam crescer sem afetar tanto o ambiente. Todas essas questões precisam ser vistas em Cancun, para que o acordo se torne realidade o mais rápido possível.

O Greenpeace defende que os países participantes da COP16 assumam metas ambiciosas de redução de emissões, reconhecendo que um aquecimento em 2ºC é perigoso para a vida na Terra e que, para isto, o pico de emissões globais deve ser alcançado até 2015, começando a decair logo em seguida. Pede ainda pelo estabelecimento de um novo fundo para o clima, capaz de financiar pesquisa em inovação e medidas de adaptação e, por fim, demanda mecanismos de proteção de nossas florestas nativas.

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